Frei Luís de Sousa (Manuel de Sousa Coutinho) foi um escritor e sacerdote português, natural de Santarém.
Mudou de nome ao ingressar
na vida religiosa, em 1613, como era prática usual nas ordens religiosas.
Foi nomeado cavaleiro da ordem de Malta por volta de 1572, tendo estado cativo
em Argel e viajado pelo Oriente e pelas Américas.
Esteve ao serviço de Filipe
II e casou com D. Madalena
de Vilhena, mulher de D. João
de Portugal, que desaparecera na batalha de Alcácer
Quibir. Em 1559, havia sido nomeado capitão-mor de Almada.
Nesse
mesmo ano, destruiu o seu palácio pelo fogo, não permitindo assim que os
governadores do reino, fugindo à peste de Lisboa, nele se refugiassem.
Em 1613, Manuel de Sousa Coutinho e D. Madalena de Vilhena decidiram
professar, ele no convento de São Domingos, em Benfica, e ela no convento do
Sacramento.
Um biógrafo atribuiu esta decisão à notícia de que D. João
de Portugal se
encontrava, afinal, vivo, tornando ilegítima a união do casal.
Escreveu vários livros, destacando-se a Vida de Frei Bartolomeu dos Mártires e História de São Domingos.
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