Frei Luís de Sousa conta
o drama que se abate sobre a família de Manuel de Sousa Coutinho e D. Madalena
de Vilhena. As apreensões e pressentimentos de Madalena de que a paz e a
felicidade familiar possam estar em perigo tornam-se gradualmente numa
realidade.
O incêndio no final do Acto I permite uma mutação dos acontecimentos
e precipita a tensão dramática. E no palácio que fora de D. João de Portugal, a
acção atinge o seu clímax, quer pelas recordações de imagens e de vivências,
quer pela possibilidade que dá ao Romeiro de reconhecer a sua antiga casa e de
se identificar a Frei Jorge.
O Acto I inicia-se com
Madalena a repetir os versos d'Os Lusíadas:
"Naquele engano d'alma
ledo e cego,
que a fortuna não deixa durar muito…"
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