Nascido em 1887 e falecido em 1918, as primeiras experiências de Souza-Cardozo deram-se no desenho, especialmente como caricaturista.
Aos 19 anos, mudou-se para Paris, tomando contacto primeiro com o Impressionismo e depois com o Expressionismo e o Cubismo. Em 1912 publicou um álbum com 20 desenhos.
Depois de participar numa exposição nos Estados Unidos, em 1913, voltou a Portugal, onde realizou duas exposições, prospectivamente no Porto e em Lisboa, causando escândalo entre os seus compatriotas: suas obras foram criticadas, ridicularizadas e, por breves momentos, houve até confronto físico entre críticos e defensores da arte moderna.
Em 1925, a França realizou uma retrospectiva do pintor, com 150 trabalhos, bem aceites pelo público e pela crítica.
Dez anos depois, em Portugal, foi criado um prémio para distinguir pintores modernistas, que recebeu o nome de «Prémio Souza-Cardoso».
Lentamente, à medida que os preconceitos em relação ao modernismo foram sendo afastados, o nome de Souza-Cardoso ganhou a devida importância em Portugal.
A sua obra é caracterizada por paisagens exóticas, com desenhos cubistas que transmitem: elegância, mistério, imaginação, emoção e simbolismo.
Amadeo acumula elementos geométricos caligráficos, com linhas encurvadas coloridas que conduzem a uma ação extremamente dinâmica.
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